
Jardins Garcia de Orta
Parque das Nações, Lisboa
O projecto Garcia de Orta tem as suas raízes numa ideia proposta por ACB à administração da EXPO’98 e aprovado em 1993, e resultou do estudo das plantas dos jardins renascentistas que os vice-reis, tocados pelo encanto do Oriente, deixaram entre nós. Procurou-se assim expor as plantas com que os portugueses aumentaram o elenco florístico da Europa.
Os Jardins ocupam uma faixa de cerca de 400 m ao longo do rio Tejo e funcionam como um alargamento de 25 m do passeio ribeirinho. Esta localização também escolhida por ACB Lda. proporciona um microclima favorável ao desenvolvimento das plantas com exigências subtropicais e a notável ligação visual ao Rio.
Para representar as várias formações vegetais ACB propôs a criação de seis talhões (Timor, Coloane, Goa, S. Tomé e Princípe e Brasil, Macaronésia e Cabo Verde, e África) que acolheram as espécies criteriosamente seleccionadas por especialistas em flora exótica tendo em vista a sua adaptação a Lisboa.
A maioria das plantas foi doada pelos países de expressão portuguesa na América, na África e na Ásia e os planos de plantação são da responsabilidade de ACB. O desenho de dos elementos construídos (muros, pavimentos, elementos de água, mobiliário e estrutura de ensombramento) são da responsabilidade da equipa do Arq. Manuel Salgado. Foram previstas soluções de projecto que funcionassem como barreiras contra o vento e estruturas de ensombramento indispensáveis às plantas tropicais.
Coordenação de Projecto
Cristina Castel-Branco (plano de plantação)
Assistência de Projecto
J. Cabral
Francisca P. Costa
Sandra Mesquita
Área
10.000m2
Estado
Construído
Cliente
EXPO’98
Data
1996
Observações
Coordenação com Eng.º Francisco Rego





